Archive for the Arte – Pintura e Desenho Category

Amedeo Modigliani

Posted in Arte - Pintura e Desenho with tags , , , , , on 4 d e junho d e 2011 by aidobonsai

Nascido em uma próspera família judaica, estudou em Veneza e Florença, antes de se fixar em Paris, em 1906. Instalou-se inicialmente em Montmartre, mudando-se depois para Montparnasse, onde retrataria algumas de suas figuras mais conhecidas. Casou-se com uma pintora de 17 anos, Jeanne Hebuterne, que, grávida, se matou no dia em que Modigliani foi enterrado.

Modigliani pode ser considerado um autodidata, apesar dos estudos feitos na mocidade. As maiores influências, que persistem ao longo de toda a sua obra, são a pintura renascentista de Siena e as esculturas africanas.

Ao fixar-se em Montmartre, em 1906, Modigliani não trava relações com os principais artistas que ali viviam, nem mesmo com Picasso, que já se tornara famoso. A companhia freqüente de Modigliani, nessa fase, é Maurice Utrillo, que o inicia no hábito das bebidas e drogas, que lhe arruinariam a saúde.

Só ao final desse período é que Modigliani faz uma obra considerada entre as suas mais importantes: o quadro “O violoncelista”, exposto no Salão dos Independentes de 1909.

Nos anos seguintes, Modigliani parece ter abandonado a pintura. Muda-se para Montparnasse, onde se torna amigo do escultor Brancusi. O cubismo causa-lhe profunda impressão. Admira também a pintura de Cézanne. A arte africana e as reminiscências da pintura sienesa dão aos seus trabalhos de escultura – que faz por influência de Brancusi – as características principais.

Em 1914, por razões financeiras, retorna definitivamente à pintura. Embora a curta fase final da carreira de Modigliani seja considerada a mais importante, desde o princípio seus trabalhos possuem um estilo inconfundível: figuras alongadas, de pescoço comprido, rosto oval ligeiramente inclinado e olhos marcados por dois pequenos pontos, mas com a leve alusão de um sorriso.

Muda aceitação da vida

Seu admirável domínio da cor é completado por um quase despojamento da figura, em que muitos quiseram ver a marca de sua inclinação para a escultura.

Nos últimos anos da vida, pinta quase só retratos e nus femininos. A sensualidade de suas figuras não está em suas carnes, mas no movimento e alongamento que o pintor lhes dá. Modigliani tem o raro dom de conseguir uma empatia entre o espectador e os seus retratos.

Pelo despojamento, pela estilização, Modigliani atinge, em suas melhores obras, a uma monumentalidade penetrada de um sereno hieratismo. Seus retratos de crianças, em particular, são de emocionante simplicidade.

Entretanto, a graça às vezes pode se converter em maneirismo, e a monumentalidade em rigidez. Alguns estudiosos já observaram que algumas das deformações elegantes de Modigliani produzem uma impressão de gratuidade, senão de monotonia.

Além disso, a “expressão de muda aceitação da vida”, que define, segundo o próprio Modigliani, a alma de seus modelos, pode não satisfazer a quem aprecia emoções mais fortes. Mas essas mesmas características fazem a singularidade e o encanto de sua obra.

 Entre na galeria de Amedeo Modigliani :

Continue lendo

Fernando Botero

Posted in Arte - Pintura e Desenho with tags , , , , on 4 d e junho d e 2011 by aidobonsai

Nas obras satíricas de Fernando Botero, políticos, militares e religiosos, músicos e a realeza, são retratados com figuras rotundas e sem movimento, assumindo a característica de vida humana estática. De natureza humorística à primeira vista, as pinturas de Botero são geralmente um comentário social com toques políticos.

Nascido em Medellin, Colômbia, Botero mudou-se para Bogotá em 1951 e realizou sua primeira mostra internacional no Leo Matiz Gal. Partindo para Madrid em 1952, estudou na Academia de San Fernando. De 1953 a 1955, aprendeu a técnica de afrescos e história da arte em Florença, que tem influenciado suas pinturas, desde então. De volta à Colômbia, expôs na Biblioteca Nacional, em Bogotá, e começou a lecionar na Escola de Belas Artes da Universidade Nacional; naquele mesmo ano, passou algum tempo no México, estudando os murais políticos de Rivera e Orozco, cuja influência é evidente em sua perspectiva política.

A visita de Botero aos Estados Unidos em fins da década de 1950 motivaria, dez anos mais tarde, sua volta à Nova Iorque e o trabalho nesta cidade. Embora o expressionismo abstrato lhe interessasse, buscou inspiração no renascentismo Italiano. Durante este período, começou a experimentar a criação do volume em suas pinturas, expandindo as figuras e comprimindo o espaço em torno delas, uma qualidade que continua explorando ao pintar retratos de grupos imaginários ou paródias sobre o trabalho de mestres famosos.

Com um grande número de exposições na Europa e nas Américas do Norte e do Sul, Botero recebeu inúmeros prêmios, inclusive o Primeiro Intercol, no Museu de Arte Moderna de Bogotá, e figura no acervo dos principais museus em todo o mundo. Desde o início da década de 1970, Botero divide seu tempo entre Paris, Madrid e Medellin.

Entre na galeria de Fernando Botero:

Continue lendo

Leonardo da Vinci

Posted in Arte - Pintura e Desenho with tags , , , on 4 d e junho d e 2011 by aidobonsai

Leonardo da Vinci, artista renascentista italiano, nasceu em 15/04/1452. Existem algumas dúvidas sobre a cidade de seu nascimento: para alguns historiadores, seu berço foi em Anchiano, enquanto para outros, foi numa cidade, situada na margem direita do rio Arno, perto dos montes Albanos, entre as cidades italianas de Florença e Pisa.

Foi um dos mais importantes pintores do Renascimento Cultural. É considerado um gênio, pois mostrou-se um excelente anatomista, engenheiro, matemático músico, naturalista, arquiteto, inventor e escultor. Seus trabalhos e projetos científicos quase sempre ficaram escondidos em livros de anotações (muitos escritos em códigos), e foi como artista que conseguiu o reconhecimento e o prestígio das pessoas de sua época.

Leonardo da Vinci fez estágio no estúdio de Verrochio (importante artista da época), na cidade de Florença. Viveu uma época em Milão, onde trabalhou para a corte de Ludovico Sforza. Até 1506, realizou trabalhos principalmente em Florença e tudo indica que nesta época tenha pintado sua obra mais famosa: a bela e enigmática Gioconda. Trabalho para o rei Francisco I da França, onde realizou belos trabalhos. Faleceu na França no ano de 1519.

Principais características das pinturas de Da Vinci: utilização da técnica artística da perspectiva, uso de cores próximas da realidade, figuras humanas perfeitas, temas religiosos, uso da matemática em cálculos artísticos, imagens principais centralizadas, paisagens de fundo, figuras humanas com com expressões de sentimento, detalhismo artístico.

Principais obras de Leonardo Da Vinci:

Trabalhos de pinturas (artes plásticas): Gioconda (Mona Lisa) , Leda, Dama do Arminho, Madonna Litta, Anunciação, A Última Ceia, Ginevra de Benci, São Jerônimo, Adoração dos Magos, Madona das Rochas, Retrato de Músico, São João Batista, Madona do Fuso, Leda e o Cisne

Leonardo da Vinci é considerado o pai da técnica do sfumato. Esta técnica consiste em criar gradientes perfeitos numa pintura, criando luz e sombra.

Frases de Leonardo da Vinci:

– “A sabedoria é filha da experiência.”

– “Quem pouco pensa, muito erra.”

– “A simplicidade é a máxima sofisticação”.

– “O tempo dura muito para aqueles que sabem aproveitá-lo.”

Entre na galeria e veja 20 pinturas de Leonardo da Vinci:

Continue lendo

Rafael Sanzio

Posted in Arte - Pintura e Desenho with tags , , on 26 d e maio d e 2011 by aidobonsai

 Rafael Sanzio foi um importante artista plástico italiano da época do Renascimento Cultural. Nasceu na cidade de Urbino em 6 de abril de 1483 e morreu na cidade de Roma no dia 6 de abril de 1520. Destacou-se principalmente nas áreas da pintura e arquitetura. Sua arte foi reconhecida graças a suavidade e perfeição de suas obras. Aos seis anos de idade, o pai de Rafael o levou para ser aprendiz no estúdio de Pietro Perugino (importante pintor italiano). Em 1501 termina sua primeira obra, um altar para a Igreja de San Nicola da Tolentino.

Em 1504, Rafael pinta sua principal obra de sua primeira fase artística: O Casamento da Virgem. Rafael foi morar na cidade de Siena no ano de 1504 e logo após, parte cidade de Florença, onde passou quatro anos.

Em Florença, recebeu grande influência artística de Fra Bartolomeu e Leonardo da Vinci. Em 1508, o papa Júlio II contratou os serviços artísticos de Rafael para que fizesse a decoração dos apartamentos do papa no Vaticano.

Em 1515, tornou-se arquiteto oficial do Vaticano. Assumiu a responsabilidade pela continuação das obras na Basílica de São Pedro. Neste mesmo ano foi designado para supervisionar as pesquisas arqueológicas que ocorriam na cidade de Roma.

Entre 1513 e 1517, trabalhou para o papa Leão X. Nesta época produziu muitos retratos, desenhos de tapeçaria, cenografias e decorações sacras. Rafael morreu com 37 anos de idade, no ano de 1520. Relatos da época indicam que o pintor estava com uma grave infecção cuja causa não foi diagnosticada.

Principais obras de Rafael:

– Bandeira de procissão com a Santíssima Trindade

– Ressureição de Cristo

– Deus Pai

– Abençoada Virgem Maria

– Anjo

– A Virgem com o Menino

– São Sebastião

– Retrato de um Homem

– A Coroação da Virgem

– A Anunciação

– Adoração dos Magos

– A Apresentação no Templo

– Madona Connestabile

– Madona com o Menino

– O Casamento da Virgem

– São Jorge e o Dragão

– As Três Graças

– Visão de um Cavaleiro

– Madona e o Menino no Trono com Santos

– São Miguel

Entre na galeria e veja mais 60 obras de Rafael Sanzio:

Continue lendo

A história da caricatura

Posted in Arte - Pintura e Desenho with tags , , on 22 d e maio d e 2011 by aidobonsai

Caricatura é um desenho de um personagem da vida real, tal como políticos e artistas. Porém, a caricatura enfatiza e exagera as características da pessoa de uma forma humorística, assim como em algumas circunstâncias acentua gestos, vícios e hábitos particulares em cada indivíduo.

Historicamente a palavra caricatura vem do italiano caricare (carregar, no sentido de exagerar, aumentar algo em proporção). A caricatura é a mãe do expressionismo, onde o artista desvenda e exagera as impressões que a índole e a alma deixaram na face da pessoa.

Caricatura de Charles Darwin desenhada em 1871.

A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura. Diz-se que uma boa caricatura pode ainda captar aspectos da personalidade de uma pessoa através do jogo com as formas. É comum sua utilização nas sátiras políticas; às vezes, esse termo pode ainda ser usado como sinônimo de grotesco (a imaginação do artista é priorizada em relação aos aspectos naturais) ou burlesco.

Você sabia que Leonardo Da Vinci desenhou caricaturas ? Assim fez Monet , e Daumier . Junto com todos os tipos de pessoas tambeem estão: Charles Chaplin, Dick Van Dyke e George Clooney,  entre muitos.

Caricatura desenhada por Claude Monet.

Annibale Carracci foi um dos grandes expoentes da caricatura. É o pioneiro na História da Arte a utilizar-se dela, contrapondo-a à idealização. Carracci, família de pintores italianos do fim do século XVI: Ludovico de Bolonha e seus dois primos Agostino e Annibale foram os decoradores da galeria do Palácio Farnese. Em 1585, fundaram em sua cidade natal uma escola onde se formaram grandes artistas do século XVII e que foi a origem do ecletismo acadêmico. Artistas da Escola de Bologna também se destacam nessa forma de arte, como Domenichino e Guercino. Pier Leone Ghezzi (1674 – 1755) foi um dos primeiros a dedicar-se quase que integralmente à realização de caricaturas.

Levando-se em conta que os críticos costumam considerar atributos importantes de uma boa caricatura a máxima expressividade com o mínimo de traços, Gianlorenzo Bernini (1598 – 1680) é tido como um dos mais brilhantes caricaturistas.

É comum vermos caricaturas políticas em nossos jornais ou revistas. Entretanto, as sátiras sociais através de caricaturas já existiam principalmente a partir do século XVIII, realizadas por artistas de renome.

Os ingleses James Gillray (1757 – 1815) e Thomas Rowlandson (1756 – 1827) eram alguns desses artistas considerados brilhantes caricaturistas, que faziam o observador logo reconhecer a personalidade que estava sendo estereotipada.

Artistas como Tiepolo, Puvvis de Chavannes e até Picasso, também têm trabalhos de caricatura. Monet, por exemplo, era caricaturista no início de sua carreira. É comum ainda o uso de elementos caricaturais nas artes gráficas contemporâneas.

Nos dias atuais, são vários os caricaturistas que se destacam internacionalmente, fazendo exposições e publicando na mídia impressa. Os maiores nomes são Sebastian Kruger, Jan Opdebeeck, Mulatier entre outros.

Em seu livro ” Como desenhar caricaturas , Lenn Redman escreveu que a essência da caricatura é exagero não distorção .  Ele sugere que os caricaturistas exageram para o bem da verdade.

No Brasil

A primeira caricatura publicada no Brasil foi uma charge política de autoria de Manuel de Araújo Porto-alegre, em 1836 durante o período regencial,[1] sendo lembrado como o pioneiro da caricatura brasileira.  No Brasil, Raul Pederneiras (Raul), Calixto Cordeiro (K. Lixto) e J. Carlos são nomes que surgem dentre os primeiros artistas exclusivamente caricaturistas. Destacam-se também Nair de Tefé, a primeira mulher caricaturista do mundo, Henrique Fleiuss, Max Yantok, Millôr Fernandes, Lan, Chico Caruso, Cássio Loredano, Angelo Agostini, Cláudio Paiva, Angeli, Glauco Villas-Boas, Laerte, Ziraldo, Jaguar e Henfil, entre outros.

Entre na galeria e veja mais 300 caricaturas:

Continue lendo

Gíotto di Bondone

Posted in Arte - Pintura e Desenho with tags , on 20 d e maio d e 2011 by aidobonsai

Giotto di Bondone mais conhecido simplesmente por Giotto, (Colle Vespignano, 1266 — Florença, 1337) foi um pintor e arquiteto italiano

Nasceu perto de Florença, foi discípulo de Cinni di Pepo, mais conhecido na história da arte por seu apelido, Cimabue, e o introdutor da perspectiva na pintura, durante o renascimento. Devido ao alto grau de inovação de seu trabalho ele é considerado o introdutor da perspectiva na pintura da época. Giotto é considerado por Bocaccio o precursor da pintura renascentista. Ele é também recebe o mérito de ser o elo entre o renascimento e a pintura medieval e a bizantina.

A característica principal do seu trabalho é a identificação da figura dos santos como seres humanos de aparência comum. Esses santos com ar humanizado eram os mais importantes das cenas que pintava, ocupando sempre posição de destaque na pintura. Assim, a pintura de Giotto vem ao encontro de uma visão humanista do mundo, que vai cada vez mais se firmando até ao Renascimento.

Giotto, forma diminutiva de Ambrogio ou Angiolo, não se sabe ao certo, adotou a linguagem visual dos escultores, procurando obter volume e altura realista nas figuras em suas obras. Comparando suas obras com as do seu mestre, elas são muito mais naturalistas, sendo Giotto o pioneiro na introdução do espaço tridimensional na pintura européia. Em seus trabalhos pela Itália, Giotto fez amizades com o Rei de Nápoles e Bocaccio, que o menciona em seu livro, Decameron.

O Papa Benedito XI quis empregar Giotto, que passaria então dez anos em Roma. Posteriormente, trabalharia para o Rei de Nápoles. Em 1320, ele retornou à Florença, onde chefiaria a construção da Catedral de Florença. Giotto morreu quando pintava “O Juízo Final” para a capela de Bargello, em Florença. Durante uma escavação na Igreja de Santa Reparata, em Florença, foram descobertos ossos na mesma área que Vasari tinha relatado como o túmulo de Giotto. Um exame forense parece ter confirmado que a ossada era mesmo de Giotto.

Os ossos eram de um homem baixo, que pode ter sofrido de uma forma de nanismo. Isso apóia uma tradição da Igreja da Santa Cruz de que um anão que aparece em um dos afrescos é um auto-retrato de Giotto.

De acordo com o historiador Giorgio Vasari, ele teria começado a desenhar ainda com 8 anos, quando era um pastor de ovelhas, fazendo desenhos em rochas. O artista Cimabue, um dos maiores pintores da Toscana, junto com Duccio (em Siena), o teria visto desenhando uma ovelha e pediu ao pai de Giotto para levá-lo para ser o seu aprendiz. Posteriormente, Giotto teria pintado uma mosca no nariz de uma figura com tanta habilidade que seu mestre teria tentado afugentar o inseto várias vezes antes de perceber que se tratava de uma pintura.

Em 1280, Giotto foi com Cimabue para Roma onde havia uma escola de pintores de afrescos, onde o mais famoso era Pietro Cavallini. O famoso escultor florentino Arnolfo di Cambio, de quem Giotto se inspirou bastante em seus afrescos, também estava trabalhando em Roma. De Roma, Cimabue foi para Assis para pintar vários grandes afrescos na recém-construída Basílica de São Francisco de Assis. É possível, mas não certo, que Giotto tenha ido com ele. O primeiro trabalho importante de Giotto teria sido a série de afrescos que contam a vida de São Francisco no teto da Basílica. Há, no entanto, dúvidas quanto à autoria da obra. Percebe-se a influência da pintura romana no trabalho de Giotto, assim como a influência do gótico francês, bem como da arte bizantina. A aparência realista das figuras causou controvérsia na época. A cena da Crucificação pintada em Florença mostra a clara distinção entre o trabalho de Giotto e o de seu mestre.

De acordo com Vasari, outra obra da fase inicial de Giotto foram os afrescos da Santa Maria Novella e o enorme crucifixo, também na mesma igreja, de 5 metros de altura. As obras foram datadas de 1290 e, portanto, contemporâneas aos afrescos de Assis.

Em 1287, aos 20 anos, Giotto se casou e foi para Roma. Há poucos traços de sua presença na cidade. A Basílica de São João de Latrão tem uma pequena série de afrescos, pintados a pedido do Papa Bonifácio VIII. A fama de Giotto como pintor se espalhou. Ele foi chamado para trabalhar em Pádua e também em Rimini, onde somente um Crucifixo permanece no Templo Malatestiano. Esse trabalho influenciou a chamada Escola de Rimini, de Giovanni e Pietro da Rimini.

Entre na galeria e veja mais 30 pinturas de Gíotto di Bondone:

Continue lendo

El Greco

Posted in Arte - Pintura e Desenho with tags , , on 20 d e maio d e 2011 by aidobonsai

Doménikos Theotokópoulos mais conhecido como El Greco, naceu em 1541 em Creta e foi um pintor, escultor e arquiteto grego que desenvolveu a maior parte da sua carreira na Espanha. Assinava suas obras com o nome original, ressaltando sua origem.

Nasceu em Creta, que naquela época pertencia à República de Veneza, e era um centro artístico pós-bizantino. Treinou ali e tornou-se um mestre dentro dessa tradição artística, antes de viajar, aos vinte e seis anos, para Veneza, como já tinham feito outros artistas gregos. Em 1570 mudou-se para Roma, onde abriu um ateliê e executou algumas séries de trabalhos. Durante sua permanência na Itália, enriqueceu seu estilo com elementos do maneirismo e da renascença veneziana. Mudou-se finalmente em 1577 para Toledo, na Espanha, onde viveu e trabalhou até sua morte. Ali, El Greco recebeu diversas encomendas e produziu suas melhores pinturas conhecidas.

O estilo dramático e expressivo de El Greco foi considerado estranho por seus contemporâneos, mas encontrou grande apreciação no século XX, sendo considerado um precursor do expressionismo e do cubismo, ao mesmo tempo em que sua personalidade e trabalhos eram fonte de inspiração a poetas e escritores como Rainer Maria Rilke e Nikos Kazantzakis. El Greco é considerado pelo modernos estudiosos como um artista tão individual que não o consideram como pertencente a nenhuma das escolas convencionais. É mais conhecido por suas figuras tortuosamente alongadas e uso freqüente de pigmentação fantástica ou mesmo fantasmagórica, unindo tradições bizantinas com a pintura ocidental.

O estilo de El Greco:

Em sua época teve somente dois seguidores de seu estilo: o seu filho Jorge Manuel Theotokópoulos e Luis Tristán. O primado da imaginação e da intuição sobre o caráter subjetivo de criação foi um princípio fundamental do estilo de El Greco. Ele descartou critérios clássicos como medidas e proporção, acreditando que a graça é o supremo objetivo da arte, mas um pintor somente alcança a graça quando consegue resolver os problemas mais complexos com a obviedade do simples.

O mestre considerava a cor como o elemento mais importante e incontrolável da pintura, e declarou que a cor tinha primazia sobre a forma. Francisco Pacheco, um pintor e teórico que visitara El Greco em 1611, escreveu que o pintor gostava das “cores cruas e sem misturas, em grandes borrões, como uma exibição orgulhosa de sua destreza” e que “ele acredita em constante repintura e retoques ordenados em amplas massas como numa planície da natureza”.

O historiador de arte Max Dvořák foi o primeiro estudioso a ligar a arte de El Greco com o maneirismo e o antinaturalismo. Pesquisadores modernos caracterizam teoricamente El Greco como “tipicamente maneirista” e tendo definido suas fontes dentro do neo-platonismo da Renascença. Jonathan Brown acredita que El Greco tentou criar uma forma sofisticada de arte; de acordo com Nicholas Penny , “uma vez na Espanha, El Greco pôde criar seu estilo próprio, começando por repudiar a maioria das ambições descritivas da pintura”.

 Em seus trabalhos da maturidade, o pintor demonstra a característica tendência para dramatizar em vez de descrever. A força da emoção espiritual se transfere da pintura diretamente ao observador. De acordo com Pacheco, sua pintura perturbada, violenta e por vezes aparentemente de execução descuidada era algo devido a acurado estudo para adquirir uma liberdade de estilo. A preferência de El Greco por figuras excepcionalmente altas e esbeltas e composições alongadas, serviam antes aos seus propósitos expressivos e a princípios estéticos, que o levaram a desconsiderar as leis da natureza e alongar suas composições em grandes extensões, particularmente quando eram destinadas aos retábulos de altar.

A anatomia do corpo humano torna-se mais transcendente até mesmo nos seus trabalhos da maturidade. Em “A Virgem da Imaculada Conceição” El Greco pediu para que o retábulo fosse ainda mais alongado em 1,5 pé “porque assim a forma ficará perfeita e não reduzida, que é a pior coisa que pode acontecer a uma figura”. Uma inovação significante nos trabalhos maduros do pintor é o entreleçamento entre forma e espaço; uma relação mútua é desenvolvida completamente entre os dois, de modo a unificar a superfície da pintura. Este entrelaçamento ressurgiria três séculos depois, nas obras de Cézanne e Picasso.

Entre na galeria e veja 100 trabalhos de El Greco:

Continue lendo

Camille Pissarro

Posted in Arte - Pintura e Desenho with tags , , on 20 d e maio d e 2011 by aidobonsai

Jacob Camille Pissarro nasceu em Charlotte Amalie, na ilha de São Tomás nas Índias Ocidentais Dinamarquesas, Foi um pintor francês, confundador do impressionismo, e o único que participou nas oito exposições do grupo (1874-1886).

O seu pai, Abraham Frederic Gabriel Pissaro, era judeu português de Bragança, que no final do século XVIII, quando ainda pequeno, tinha ido com a sua família para Bordéus, onde na altura existia uma comunidade significativa de judeus portugueses refugiados da Inquisição. A mãe de Camille Pissarro era nebra e tinha o nome Rachel Manzano-Pomie.

Com 11 anos Camille Pissarro foi enviado a Paris para estudar num colégio interno. Voltou para a ilha São Tomás, a fim de tomar conta do negócio da família. Algum tempo depois, a sua paixão pela pintura o fez mudar de vida: fez em 1852 amizade com o pintor dinamarquês, Fritz Melbye e a oportunidade de concretizar seu sonho surgiu com um convite para acompanhar uma expedição do Fritz Melbye, enviado pelo governo das Antilhas Dinamarquesas, para estuda a fauna e a flora da Venezuela, onde passou dois anos.

Pissarro conquistou sua liberdade aos 23 anos. Em 1855, ele já estava em Paris com ajuda de Melbye, tentando iniciar sua carreira. O jovem antilhano fascinou-se com as telas de Camille Corot e travou amizade com Paul Cézanne, Claude Monet, Charles-François Daubigny, entre outros pintores impressionistas. Com Monet passou a sair para pintar ao ar livre, em Pontoise e Louvenciennes. Em 1861 casou com Julie Vellay, com quem teve oito filhos.

No decorrer da guerra franco-prussiana (1870-1871), na qual praticamente todos os seus quadros foram destruídos, residiu em Inglaterra. Quando voltou, começou a pintar na companhia de Cézanne. Com o objectivo de descobrir novas formas de expressão, Pissarro foi um dos primeiros impressionistas a recorrer à técnica da divisão das cores através da utilização de manchas de cor isoladas – o seu quadro “The Garden of Les Mathurins at Pontoise” (1876) é um exemplo.

Em 1877 pintou “Les toits rouges, coin du village, effet d’hiver”. Durante os anos 80 juntou-se a uma nova geração de impressionistas, os “neo-impressionistas”, como Georges Seurat e Paul Signac, pintando em 1881 “Jeune fille à la baguette, paysanne assise” e experimentou com o pontilhismo.

A partir de 1885, militou nas correntes anarquistas, criticando severamente a sociedade burguesa francesa, deixando-nos “Turpitudes Sociales” (1889), um álbum de desenhos. Nos anos 90 abandonou gradualmente o “neo-impressionismo”, preferindo um estilo mais flexível que melhor lhe permitisse captar as sensações da natureza, ao mesmo tempo que explorou a alteração dos efeitos da luz, tentando também exprimir o dinamismo da cidade moderna, de que são exemplos os vários quadros que pintou com vistas de Paris (“Le Boulevard Montmartre, temps de pluie, après-midi”, 1897), Dieppe, Le Havre e Ruão.

A obra de Pissarro se caracterizou por uma paleta de cores cálidas e pela firmeza com que consegue captar a atmosfera, por meio de um trabalho preciso da luz. Seu material predileto foi o óleo, mas também fez experiências com aquarelas e pastel. A estrutura dos quadros de Pissarro encontra total correspondência na obra de Cézanne, já que foi mútua a influência entre ambos. Como professor teve como alunos Paul Gauguin e seu filho Lucien Pissarro. Ao jovem Gaugin aconselhou a utilização das cores – esses conselhos surtiram efeito e Gaugin começa a utilizar a cor no seu estado puro.

Durante seus últimos anos, realizou várias viagens pela Europa, em busca de novos temas. Hoje é considerado um dos paisagistas mais importantes do século XIX. Os seus trabalhos mais conhecidos são “Le Verger”, “Les châtaigniers à Osny” e “Place du Théâtre Français”. Camille Pissarro morreu a 13 de Novembro de 1903 em Paris.

Entre na galeria eveja mais 40 trabalhos de Camille Pissarro:

Continue lendo

August Macke

Posted in Arte - Pintura e Desenho with tags , , on 20 d e maio d e 2011 by aidobonsai

August Macke, nasceu em 03 de janeiro de 1887 em Meschede na Westfália. Seu pai August F. Hermann Macke era engenheiro civil e empreiteiro, sua mãe Maria Florentine, conhecida na época de solteira como Adolph, era empreendedora de um agricultor. Seu pai possuía um forte gosto pelas artes, possuindo um talento invulgar. Após o nascimento de Macke eles se mudaram para uma casa, na colônia de Brüsseler Strasse. Em 1897, Macke ingressou na escola secundária de Kreuz, onde conheceu Hans Thuar. O pai de Thuar possuía uma coleção de Xilografias japonesas, que casaram uma forte impressão em Macke.

Macke mudou-se para Bona no final de 1900, onde ingressou na escola secundária de Bona. Macke conheceu Elisabeth Gerhardt, que se tornaria mais tarde sua futura esposa, a caminho da escola em 1903.

Ainda na escola Macke viu algumas pinturas de Arnold Böcklin no Kunstmuseum de Basileia, onde simbolismo do artista deixara uma marca profunda no jovem sensível. Esta foi uma grande influência no desenvolvimento artístico de Macke, que estava cada vez mais determinado a ser artista. Essa idéia era contraria por seu pai, que na altura da quase pobreza preocupava-se com o futuro do filho e achava que ele deveria levar uma vida normal.

Contudo, os planos de Macke encontraram o apoio de um artesão, Alfred H. Schütte, um industrial pai de um colega, que, além de financiar seus estudo, permitiu a ele submeter seu trabalho à opinião de Paul Clemem, professor de História de Arte em Bona, e de Claus Meyer, pintor e professor na Academia de Düsseldorf. Na realidade Macke nunca teve preocupações financeiras, fato que teve suas repercussões no seu desenvolvimento artístico e nas suas obras.Macke deixou a escola secundária cedo, em outubro de 1904, iniciou os seus estudo na Academia de Düsseldorf, começando por frequentar uma aula elementar regida pelo pintor de história Adolf Maennchen.

Na Academia desenhava-se com a ajuda de moldes, que deixou, tempos depois, de satisfazer Macke. Com isso seu entusiasmo inicial deu lugar a uma atitude mais céptica em relação a Academia. No outono de 1905 ele se inscreve na Faculdade de Arte Aplicada. Dois anos antes o arquiteto Peter Behrens havia sido nomeado reitor da Faculdade e havia reformado o ensino de acordo com as idéias progressistas do movimento das artes e o ofícios britânicos.

Macke gostava de trabalhar com a natureza. Ele era inspirado pelo seu trabalho no Düsseldorfer Schauspielhaus, que tinha a direção de Louise Dumont e Gustav Lindemann desde de 1905. Ele foi apresentado a um círculo de ativistas e de progressistas ligados ao teatro. Todavia, quando lhe ofereceram o lugar de diretor artístico da Associação de Teatro, ele recusou. Embora esse trabalho lhe interessasse, seu desejo de se firmar artista prevaleceu.

As primeira tentativas artística datam de 1902.

Em janeiro de 1904, ele já tinha enchido o seu primeiro caderno de esboços (revelando a influência de Böcklin), mesmo antes de ingressar na Academia de Düsseldorf. Ele era apaixonado pela captação de imagens do cotidiano. Durante sua curta vida ele encheu um total de 78 cadernos, num total de mais de 3 mil páginas, muitas utilizadas ambos os lados.

Os trabalhos simbolistas de Max Klinger e naturalistas de Hans Thoma e Wilhelm Leibl tiveram forte influência sobre Macke no início de sua carreira.

Em 13 de abril de 1910 nasce seu filho Walter, e em novembro retornam a Bona. Em fevereiro de 1911, muda-se para um novo estúdio nº 88 (hoje 96), da Bornheimer Strasse. No final do verão conhece Paul Klee, depoi de visitar a Suíça. Exibe 3 quadros na primeira exposição do Blaue Reiter na Galeria Thannhauser, em Munique.

Na Primavera de 1912 viaja para Holanda. Exibe mais 16 desenhos na segunda exposição do Blaue Reiter. No final de setembro, viaja para Paris com Franz Marc e visita Robert Delaunay. Em outubro vê pinturas futuristas no Kunstsalon Feldmann, em Colónia.

Em 08 de fevereiro de 1913 nasce seu segundo filho, Wolfgang. Em março visita a exposição de Delaunay, em Colónia. Em outubro, instala-se em Hilterfingen, no Lago de Thun, na Suíça.

No início de abril de 1914, ele viaja para Marselha, via Thun e Berna. A 06 de abril faz a travessia de Marselha para Tunes na companhia de Klee e Moilliet. A 22 de abril, regressa com Moilliet a Hilterfingen, via Palermo e Roma. No início de junho, regressa a Bona.

Em 08 de agosto é chamado para o serviço militar e em 26 de setembro, August Macke é morto em combate.

Principais obras de Auguste Macke

1905, “Angler am Rhein”

1909, “Selbstportrait mit Hut”, Städtisches Kunstmuseum Bonn

1910, “Akt mit Korallenkette”, Sprengel Museum Hannover

1910, “Bildnis Franz Marc”, Neue Nationalgalerie, Berlim

1911, “Marienkirche im Schnee”, Hamburger Kunsthalle

1911, “Dorfstrasse mit Kirche in Kandern”, Museum für Neue Kunst Freiburg

1911, “Der Sturm”, Saarland-Museum, Saarbrücken

1911, “Gemüsefelder”, Städtisches Kunstmuseum Bonn

1912, “Großes helles Schaufenster”, Sprengel Museum, Hannover

1912, “Farbige Komposition (Hommage à Johann Sebastian Bach)”

1913, “Farbige Formen I”, Westfälisches Landesmuseum, Münster

1913, “Sonniger Weg”, Westfälisches Landesmuseum Münster

1913, “Promenade in Braun und Grün”, Clemens-Sels-Museum, Neuss

1913, “Farbige Formen II”, Wilhelm-Hack-Museum, Ludwigshafen

1914, “Reiter und Spaziergänger in der Allee”, Museum am Ostwall, Dortmund

1914, “Beflaggte Kirche”, Städtisches Museum Mülheim an der Ruhr

1914, “Hutladen”, Museum Folkwang, Essen

1914, “Kathedrale zu Freiburg in der Schweiz”, Kunstsammlung NRW, Düsseldorf

1914, “Rotes Haus im Park” Städtisches Kunstmuseum, Bonn

1914, “Seiltänzer”, Städtisches Kunstmuseum, Bonn

1914, “Promenade”, Staatsgalerie Stuttgart

1914, “Lesender Mann im Park”, Museum Ludwig, Köln

Entre na galeria e veja mais 50 pinturas de Auguste Macke:

Continue lendo

Auguste Renoir

Posted in Arte - Pintura e Desenho with tags , , on 19 d e maio d e 2011 by aidobonsai

“A dor passa, mas a beleza permanece”, disse Renoir, um dos maiores pintores impressionistas, mestre em fixar em suas telas a luz, o brilho e a beleza das coisas. Pierre-Auguste Renoir nasceu em família modesta, o pai era alfaiate. Em 1845, a família mudou-se para Paris, mas retornaria para Limoges três anos depois. Em 1855, Renoir, com o intuito de adquirir um ofício, foi aprender decoração de porcelana e trabalhar no próprio ateliê onde estudava. Três anos depois, começou a pintar estampas em tecidos.

Em 1862, mudou-se para Paris e foi admitido na École des Beaux-Arts. Passou a visitar regularmente o Museu do Louvre e começou a estagiar no ateliê do pintor suíço Charles Gleyre. Em 1866, inscreveu seu quadro “A Hospedaria da Mãe Anthony” no Salão Oficial das Artes, mas foi rejeitado. Dois anos depois, o salão aceitou a tela “Lise”. Mesmo assim, o impressionismo -o novo estilo que Renoir adotara- ainda não era uma forma de arte aceita pela crítica. Por isso, Renoir e seus companheiros planejaram organizar uma exposição de arte impressionista.

Mas, em 1870, com a invasão prussiana da França, Renoir foi convocado, participando da guerra como soldado. Em 1874, Renoir e outros artistas (como Manet, Degas e Pissarro) enfim organizaram a exposição dos impressionistas. Ela se realizou no estúdio do famoso fotógrafo Nadar. Embora rejeitada pelos críticos, a exposição se repetiria em 1876, 1877 e 1879.

Durante esses anos, Renoir foi ficando famoso. Em 1880, casou com sua modelo Aline Charigot (eles teriam dois filhos, Pierre e Jean). No ano seguinte, pintou “Rosa e Azul”, o célebre “quadro das duas meninas” que hoje está no Museu de Arte de São Paulo (Masp). Em 1882, viajou para a Itália para estudar. Em 1892, obteve reconhecimento oficial para a pintura impressionista: um quadro seu foi adquirido pelo governo francês. Num acidente de bicicleta, em 1897, quebrou o braço. Dois anos depois, foi acometido de reumatismo, passando a ter problemas de mobilidade.

Em 1904, quando já era admirado em toda a Europa, organizou-se uma grande retrospectiva de sua obra. No ano seguinte, Renoir mudou-se para Cagnes, em busca de clima mais saudável. Oito anos depois, as dificuldades de saúde o obrigaram a pintar sentado e amarrar os pincéis aos dedos. Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914), teve seus dois filhos convocados (eles seriam feridos). Durante a guerra, também perdeu a esposa, Aline. Em 1919, Renoir finalmente viu suas obras serem aceitas no Louvre. Em dezembro daquele ano, morreu em sua casa de Cagnes, aos 78 anos.

Entre na galeria e veja mais 100 pinturas de Renoir:

Continue lendo